... aqui fica a história deste arroz.
* Capitulo I *
A galinha
Era uma vez um galinheiro, onde cacarejavam várias galinhas.
Como sempre, havia uma que se destacava das outras por ser a mais bela.
Estão a ver qual é?
Pois!!! Essa mesma. A branquinha. Parece uma noiva.
Bela e poderosa, bela e gorduchona, bela e tentadora para a panela.
Eu acho que ela ouviu a parte da panela!
Reparem na sua expressão.
Parece desconfiada!!!
E não é que ouviu mesmo?
Foi esconder-se no meio das outras, para passar despercebida.
Não adianta,o seu destino já foi traçado.
Ficou com um ar tão triste!!!
... e não é que ficou também zangada?!!!
Virou-nos o rabo?!!!
...mal educada.
* Capitulo II *
O dono da galinha
Com um ar de gabarolas tipo "a galinha é que é minha"
está-lhe a tomar o peso.
o meu cunhado Zé Maduro |
sim senhor,... a escolha não foi má...
está mais que gorda
* Capitulo III *
O golpe fatal.
NOTA: (Quem for sensível, passe esta foto adiante)
o meu marido (corajoso e assassino rsrs) |
Há que aproveitar o sangue, para um taparwere com 3 colher de sopa de um bom vinagre, para o sangue não coagular (coalhar).
Aproveite todo o sangue possível.
* Capitulo IV *
Depenar a galinha
Colocar a galinha num recipiente onde caiba completamente e, verter água a ferver.
Virá-la e depená-la logo de seguida.
bem depenadinha
olhem só a pose!!! |
* Capitulo V *
Abrir a galinha
Como podem ver, ela andava a por ovos.
Estes serão utilizados numa canja posterior.
* Capitulo VI *
A receita
Depois de abrir a galinha, há que retirar os órgãos internos também chamados de "miúdos" e cortá-la ao pedaços. Refogá-la numa panela de pressão com cebola, alho, azeite e pedacinhos de bacom. Adicionar um pouco de sal, tapar a panela e deixar cozinhar por 40 minutos aproximadamente. Após este tempo, num outro tacho deitar o preparado anterior, acrescentar quatro vezes a água em relação ao arroz, deixar ferver, rectificar os temperos e então adicionar o arroz carolino (não arroz agulha por causa da ausência da goma deste), e por fim quando estiver quase cozido, deite-lhe o sangue que guardou no inicio. Deixe apurar um pouco e sirva de seguida.
Acompanhe com uma salada de alface, e um bom espumante tinto.
* Capitulo VII *
A arma do crime
Façam a experiência e contem a vossa história aqui.
Até breve
Conceição querida, rsrsrs... amei a historia... um pouco triste - para a galinha - mas uma bela historia, afinal essa galinha foi uma heroina: foi a escolhida (e isso é para poucas) para ser o ingrediente tão importante desse prato tão saboroso... rsrsrs...
ResponderEliminarUm beijinho carinhoso
Izy
http://www.izy-artecriativa.blogspot.com
Lembro-me de um poema da Sophia "As pessoas sensíveis". De facto, eu como pouca carne e só carne branca, mas tento não me lembrar que estou a comer animais. Quando era pequena, adorava esses ovos na canja e à ideia surge-me sempre o ruído das festas em que a canja era obrigatória.
ResponderEliminarBom fim de semana.
Olá Conceição,
ResponderEliminarAcabei de assistir ao crime perfeito, hehehe.
Adoro arroz de cabidela, lá em casa todos gostam, mas tenho de comprar no supermercado aquelas galinhas do campo que vêm com o saquinho de sangue, não é a mesma coisa, nem de longe:)mas, paciência, como não tenho galinhas tenho de me contentar com estas do supermercado.
Beijinhos
São