30 de junho de 2011

Bicos em Croché








Bicos, Barras, ou Barrados Coloridos


Panos de prato bordados com pontos diferentes:
Ponto de cruz, e ponto pé de flôr.

Motivos diversos: Bules do chá,  cacho de uvas, flores e patinhos.

Coloridos e para todos os gostos.




Flores bordadas a ponto-pé-de flor


Pormenor do avesso


Cacho de uvas feito a ponto de cruz








Pormenor do bordado


Patinhos...
Bules





Clique nas fotos para ampliar, se quiser ver como se fazem os bicos.

Boa semana
Até breve








29 de junho de 2011

Doce ou Compota de Cereja

Aproveite a fruta da época para fazer doces e compotas.
Aproveite aquela fruta que entretanto amadureceu tão rapidamente, e que nem deu tempo para comer.
Não deite fora, faça compotas para comer mais tarde.

Faça como eu.
As cerejas que utilizei neste doce, estavam maduras, mas não doces.
Rendeu 2 pequenos frascos, mas ficou super saborosa.
Mãos à obra.




Vai precisar de:

1500 gr de cerejas pretas
1100 gr de açúcar branco
Sumo de 1/2 limão
1/2 Maça (de preferência Reineta)


Como confeccionar?


Pese as cerejas, lave-as e tire-lhes os paus.
Com a ajuda de uma faca afiada, retire-lhes também os caroços.




No tacho que levar ao lume, coloque as cerejas, depois a maçã fatiada muito fina, o sumo do limão por cima da maçã, e por fim o açúcar.


Agite o tacho para o açúcar se infiltrar no meio das cerejas, e deixe repousar por 30 minutos aproximadamente.


De seguida coloque o tacho ao lume muito brando até formar liquido no fundo. Aí mexa tudo muito bem para ligar todos os ingredientes e deixe cozinhar até o doce ficar no ponto de estrada.


Inicialmente cria muita espuma


Vá mexendo para não agarrar

Aqui, o doce já pronto.


Quando é utilizada a cereja preta para a compota, este fica muito escuro.

Atenção para dois pontos fundamentais:

1.º A pectina: A maçã e o limão não servem para dar paladar ou aroma aos doces (é claro que também afecta), mas o que eu quero dizer é que eles têm uma função fundamental na confecção dos doces e compotas, que é o de fornecer a pectina, substância que com a quantidade certa do açúcar e da alta  temperatura se dá a geleificação da fruta.
Ou seja: A fruta já contem alguma pectina, mas por vezes insuficiente para geleificar (ficar no ponto de estrada). Por  isso, é que temos que lha acrescentar. Ela existe na parte branca da casca da laranja, na maçã, e no sumo dos citrinos. Exemplo: O morango não contém pectina. Para este doce temos que lho acrescentar, e por vezes a pectina caseira não chega, é preciso comprá-la em forma de pó.

2.º  O ponto de estrada de um doce: A experiência faz-se com um pouco de doce num prato, mas é preciso que o doce arrefeça primeiro. Se o fazemos com o doce ainda quente, corremos o risco de quando este arrefecer, ficar com ponto demais e se tornar muito espesso.


Bom Apetite



Cumprimentos

Conceição Esteves





14 de junho de 2011

Bolsa ou Saco em Serapilheira Branca



A Serapilheira ou sarapilheira é uma manta ou tecido grosseiro usado, por exemplo, para fazer sacos.
Tradicionalmente, era feito com estopa, mas pode também ser de juta ou outro material, e ser usado para fins artísticos.
Existe na cor "terra" e "branco sujo".
Indispensável na sua ida ao supermercado.

Há alguns super mercados em que já se pagam os sacos, feitos de plástico, um verdadeiro lixo tóxico para o nosso planeta.
Está na hora de mudar, e fazer o seu próprio saco para ir ás compras.
Ganha o seu bolso, ganha o planeta e ainda ganha você,  um novo "look" 


Com um pedaço de serapilheira,
e uma sobra de outro tecido (xadrex, riscas ou flores), o que tiver no seu baú,
 idealize o tamanho que quer dar ao seu saco.



Com alfinetes, vá pregando uma tira de serapilheira para um lado, e depois para o outro como mostra a foto.
Obs: Este tecido não tem direito nem avesso.


Vá alinhavando e retirando ao mesmo tempo os alfinetes.
Esta parte é importante, alinhave perfeito.


Cosa à máquina e retire os alinhavos.
Vire o saco, e passe novamente à máquina, para fazer costura saliente.
Com as mesmas medidas faça um forro em tecido de algodão e alinhave ao saco.
Faça umas tiras do outro tecido para as alças, alinhave também e cosa tudo à máquina.

Veja na foto ampliada os pormenores.
São apenas dicas, há várias maneiras de fazer.
Não precisa ficar exactamente igual.
À medida que for fazendo, veja qual a melhor maneira

Aqui o avesso do saco.

Aqui, a parte de cima do saco. Apliquei um cordão azul escuro para apertar o saco pelo interior.



Concerteza fará toilette com algum acessório que tenha guardado no seu roupeiro.
Ouse em arrasar. 


Apliquei um pequeno bolso para poder guardar a lista das compras.
Com o mesmo cordão, fiz um ponto alinhavo grande, tanto no bolso como na parte superior do saco, e a toda a volta do mesmo.


Use a sua criatividade e divirta-se a fazer um.
Vai gostar com certeza.



Conceição Esteves



9 de junho de 2011

Arroz de Cabidela


... aqui fica a história deste arroz.


 * Capitulo I *

A galinha


 Era uma vez um galinheiro, onde cacarejavam várias galinhas.
Como sempre, havia uma que se destacava das outras por ser a mais bela.



Estão a ver qual é?
Pois!!! Essa mesma. A branquinha. Parece uma noiva.
Bela e poderosa, bela e gorduchona, bela e tentadora para a panela.


Eu acho que ela ouviu a parte da panela!
Reparem na sua expressão.
Parece desconfiada!!!


E não é que ouviu mesmo?
Foi esconder-se no meio das outras, para passar despercebida.


Não adianta,o seu destino já foi traçado.



Ficou com um ar tão triste!!!

... e não é que ficou também zangada?!!!
Virou-nos o rabo?!!!


...mal educada.


 * Capitulo II *

O dono da galinha

Com um ar de gabarolas tipo "a galinha é que é minha" 
está-lhe a tomar o peso.


o meu cunhado Zé Maduro

sim senhor,... a escolha não foi má...
está mais que gorda 


 * Capitulo III *

O golpe fatal.

NOTA: (Quem for sensível, passe esta foto adiante)



o meu marido (corajoso e assassino rsrs)

Há que aproveitar o sangue, para um taparwere com 3 colher de sopa de um bom vinagre, para o sangue não coagular (coalhar).


Aproveite todo o sangue possível.

 * Capitulo IV *

Depenar a galinha

Colocar a galinha num recipiente onde caiba completamente e, verter água a ferver.
Virá-la e depená-la logo de seguida.


bem depenadinha

olhem só a pose!!!


 * Capitulo V *

Abrir a galinha

Como podem ver, ela andava a por ovos.
Estes serão utilizados numa canja posterior.



 * Capitulo VI *

A receita
Depois de abrir a galinha, há que retirar os órgãos internos também chamados de "miúdos" e cortá-la ao pedaços. Refogá-la numa panela de pressão com cebola, alho, azeite e pedacinhos de bacom. Adicionar um pouco de sal, tapar a panela e deixar cozinhar por 40 minutos aproximadamente. Após este tempo, num outro tacho deitar o preparado anterior, acrescentar quatro vezes a água em relação ao arroz, deixar ferver, rectificar os temperos e então adicionar o arroz carolino (não arroz agulha por causa da ausência da goma deste), e por fim quando estiver quase cozido, deite-lhe o sangue que guardou no inicio. Deixe apurar um pouco e sirva de seguida.


Acompanhe com uma salada de alface, e um bom espumante tinto.

 * Capitulo VII *

A arma do crime


Façam a experiência e contem a vossa história aqui.
Até breve

6 de junho de 2011

Barra ou Barrado em Croché Matizado


Toalha de lavabo com barra em croché matizado em tons de verde e azul.
Achei que a combinação das cores ficou perfeita.
Não deu muito trabalho, e embelezou a toalha.



Pormenores da toalha e barra.


Foi pregado á mão com um ponto invisível, pelo lado do avesso.
Linha n.º 12 e agulha n.º 1,25.

Cumprimentos
Conceição Esteves





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